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Para oficiais

governantes do mundo

Pedimos que tomem medidas para responsabilizar as indústrias e empresas que alimentaram e continuam a agravar a crise climática, e os seus executivos, para promover a justiça climática a nível global.

DURANTE DÉCADAS, GRANDES POLUIDORES COMO EXXON, SHELL E OUTROS GASTARAM BILHÕES DE DÓLARES FINANCIANDO E NEGANDO A CRISE CLIMÁTICA, ATRASANDO A AÇÃO E PROMOVENDO FALSAS “SOLUÇÕES” EM TODOS OS NÍVEIS – ENQUANTO GANHARAM MILHÕES EM LUCROS A CADA ANO. E APESAR DO QUE DIZ SUA PUBLICIDADE VERDE, ELES CONTINUAM FAZENDO A MESMA COISA, ASSIM COMO OUTRAS INDÚSTRIAS POLUIDORAS COMO O AGRONEGÓCIO.

Pessoas ao redor do mundo estão lutando para proteger suas terras da subida dos mares, para proteger seus entes queridos de fenômenos meteorológicos extremos e para proteger suas vidas e meios de subsistência contra inundações, secas, oleodutos, extração brutal de combustíveis fósseis, desmatamento, destruição de ecossistemas naturais, apropriação de terras e outras violações de seus direitos. As comunidades do Sul Global, mulheres, jovens, povos indígenas e outras comunidades na linha de frente da crise climática precisam urgentemente de financiamento para realizar uma transição justa e equitativa dos combustíveis fósseis e das “soluções falsas”, como os mercados de carbono e as compensações de emissões, a bioenergia e a geoengenharia – para promover soluções comunitárias que impulsionem nosso futuro: soluções como deixar os combustíveis fósseis no solo, praticar a agroecologia, proteger ecossistemas vitais como a floresta amazônica e outras soluções consagradas nas Demandas Populares por Justiça Climática.

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Essas soluções justas e verdadeiras para enfrentar as mudanças climáticas estão ao nosso alcance e têm sido demonstradas e praticadas há décadas pelas comunidades na linha de frente da crise climática. A implementação dessas soluções requer recursos econômicos. Isso é algo que as empresas e seus executivos já devem a essas comunidades, uma dívida cuja distribuição deve ser entregue a elas enquanto tentam restaurar o equilíbrio com a natureza.

As indústrias que alimentaram a crise climática, financiaram a negação das mudanças climáticas e impediram o progresso climático justo durante décadas devem pagar pelos danos que causaram. Responsabilizar essas indústrias tem tanto a ver com responsabilidade jurídica e econômica quanto com a obrigação de pôr fim às práticas que levaram a esta crise desde o início.

É POR ISSO QUE AS COMUNIDADES DE TODO O MUNDO ESTÃO TOMANDO MEDIDAS PARA RESPONSABILIZAR AS INDÚSTRIAS POLUIDORAS PELOS DANOS QUE CAUSAM. ENCORAJAMOS VOCÊ A JUNTAR-SE A ESTE ESFORÇO.

Já experimentamos os pontos críticos que indicam um colapso planetário perigosamente próximo. É hora de uma resposta corajosa e justa à crise climática. É hora de prestar atenção ao Sul Global, aos jovens, aos que estão na linha de frente, aos povos e comunidades indígenas que lideram o caminho. É hora de impedir que os grandes poluidores e os lobbies climáticos corporativos elaborem as regras. É hora de responsabilizá-los pelos danos e perdas que causaram e garantir uma transição justa para modelos sustentáveis ​​nas comunidades e territórios impactados, especialmente aqueles no Sul Global. É hora de eles pagarem.